Tecnologia em excesso na infância: o que pode causar no futuro?
Um dos assuntos comentados sobre a juventude atualmente é o desinteresse por esportes justificado pela tecnologia em excesso. Entenda os impactos disso.
Nascidos depois de 2010, a geração Alpha pode ser classificada em dois aspectos: instabilidade emocional e tecnologia em excesso.
A principal diferença dessa geração para a Gen Z (nascidos entre 1990 e 2010), é o afastamento do esporte e aproximação com a tecnologia.
A preocupação deste assunto é clara: os jovens preferem ficar em casa na frente de uma tela do que brincar com os amigos “lá fora”.
Além de gerar um sedentarismo, que resulta em questões de saúde, a ausência da convivência com outros jovens limita o desenvolvimento do indivíduo.
A Sementare sabe quais problemas isso pode gerar, por isso separamos alguns fatos sobre o assunto:
O que dizem os especialistas sobre a tecnologia em excesso?

O psicólogo americano, Peter Gray, na revista Journal of Pediatrics, comenta sobre o assunto destacando a importância de conviver com outros para os jovens.
Segundo ele, conviver com outras crianças estimula a relação interpessoal dos pequenos, evitando o aparecimento de questões psicológicas:
“Uma das principais causas do aumento de transtornos mentais é a diminuição das oportunidades para crianças e adolescentes brincarem e se envolverem em atividades independentes da supervisão e controle dos adultos”
Assim, a tecnologia em excesso, ao privar essas relações, se torna extremamente nocivo para o desenvolvimento do indivíduo.
Entretanto, o controle restrito dos pais acerca das atividades da criança, também podem gerar problemas de relacionamento no futuro.
O ideal para o psicólogo é permitir que as crianças aprendam sozinhas com seus erros, é valorizar a independência dos mesmo, pontos ignorados na era da tecnologia em excesso.
Ele conclui:
“O modo como as crianças desenvolvem confiança, senso de serem capazes de resolver problemas, de controlar suas próprias vidas, de enfrentar os obstáculos no caminho, é através da experiência de ter controle independente.”
Assim, pode-se perceber os verdadeiros problemas de uma tecnologia em excesso e da privação de sensações na infância.
Cabe aos pais e responsáveis garantirem um ambiente saudável e educativo durante a criação de seus filhos.
Inegavelmente a tecnologia caminha lado a lado hoje em dia, mas o ideal é não deixá-la ocupar o tempo de atividades ao ar livre.
Uma criança que brinca, se suja, tropeça, cai, é um adulto com uma imunidade muito mais forte e bem mais sociável.
A obrigação da Sementare sempre será o desenvolvimento e cuidado com os pequenos, buscando sempre formar as melhores pessoas!
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